terça-feira, 19 de julho de 2011

Cotidiano e Ritual - Os melhores exemplos de lógica

Para se ter um exemplo claro de lógica, basta observar o seu próprio cotidiano. Os dias se repetem. Existe uma ordem aceita e exercitada, e muitos outros elementos do seu conjunto (dos seres humanos) repetem a maior parte das suas ações, como:


  • Acordar
  • Escovar os dentes
  • Tomar banho
  • Tomar o café da manhã
  • Sair para trabalhar
  • Almoçar
  • Voltar do trabalho
  • Tomar banho
  • Jantar
  • Dormir


Esta é a lógica humana, aceita, exercitada, passada de pai para filho. É o senso comum, é uma forma de expressão Lógica, ou seja, que acontece com uma frequência alta o bastante para se prever que provavelmente acontecerá.

Lógica, Cotidiano e Rituais

O cotidiano pode ser simulado para se fixar, ou celebrar algo que não pertence, ainda, a este mesmo cotidiano. Esta simulação recebe o nome de ritual. Seres humanos são altamente ritualísticos, até para, inconscientemente, fixarem e depois se lembrarem de algo que seus pais fazem ou faziam.

Um exemplo é o ato de escovar os dentes antes de dormir. Diria alguém então que "escovar os dentes é necessário à noite". No entanto, depois da necessidade, de algo objetivo e real, vem a parte ritualística. Para dizer à mente, ao corpo, que está na hora de dormir, o ser humano não só coloca o pijama, como escova os dentes, como um ato complementar de ordem para a mente e para o corpo para que vá dormir.

Então, com a repetição, com o tempo, o ato repetitivo passa a fazer parte do ritual do ser humano que o pratica. É bom para a mente, educa o cérebro, produz uma "marcação" objetiva e útil para a vida.

Lógica, rituais e religião

A religiosidade, ou seja, as práticas ritualísticas por si só, não levam a Deus. Pessoas "acostumadas" desde tenra idade a irem à igreja e a participarem dos rituais, tendem a acreditar que chegarão a Deus. Os rituais não foram feitos para levar o homem para Deus, mas para conscientizá-lo e discipliná-lo a ver que existe algo por detrás da:


  • Fidelidade;
  • Ordem
  • Paciência;
  • Persistência;


atributos extraíveis de um ritual.

Quando em um culto as pessoas são convocadas a dar o dízimo, o ato de dá-lo não garante "vaga" na vida eterna. O ato de dar o dízimo é um exercício de despreendimento que, no ambiente supervisionado da igreja, o pretendente a fiel de Deus vai treinar a pessoa a ser despreendida COM RACIONALIDADE em sua vida cotidiana.

É fácil entender isto percebendo que o ritual é bom e efetivo quando SERVE PARA EDUCAR E CONDICIONAR A MENTE para os atos reais posteriores.

Ritual não salva a alma. Ritual educa a alma.